Não deixem de ler, curtir e comentar as Frases da Semana na Gazeta do Povo!
“Naquela eufônica manhã de outono, os presos que retornavam da saidinha de Páscoa me olhavam aterrorizados… tendo cometido crimes menores — como estupros, sequestros e assassinatos — a fantasmagórica visão de alguém preso por acessar o Twitter usando VPN lhes causava engulhos.”
Trecho da minha autobiografia, ‘Arquipélago Papuda’.
A partir de hoje, vou me alistar na guerra contra a desinformação. Mas pelo lado da desinformação.
Elon Musk: — “Ah, mas e a liberdade de expressão, e as garantias da Primeira Emenda?”
Alexandre de Moraes: — “Que mané, liberdade de expressão! A primeira emenda da Constituição de 1988 foi pra aumentar o salário dos deputados. Aqui é Brasil!”
Eu ia fazer uma homenagem póstuma à nossa liberdade de expressão, mas sofri uma censura prévia.
Meu adevogado, Dr. Honoris Causa, vai entrar com uma petição de miséria para recorrer.
E me orientou: se for pego usando VPN, jamais admita que estava acessando o Twitter! Diga que estava combinando sequestros relâmpagos com seus comparsas na cadeia.
Isso o Moraes não proibiu.
E os brasileiros não conseguem nem fazer um minuto de silêncio pela falecida. Já correm pro VPN.
‘VPN’ que, pra que não sabe, é abreviatura de Vanderley Pereira Nunes, o inventor do VPN. Que, naturalmente, era brasileiro.
Daqui a pouco até o Lula vai postar no X e dizer que o VPN não é dele, é de um amigo.
Essa decisão tecnicamente esdrúxula do Moraes é o que acontece quando se abandona o critério de notório saber jurídico pro STF. Parece até que o cara nunca foi juiz...
Na onda da diversidade, a decisão foi publicada também em ‘versão acessível’. Que é para que os deficientes auditivos e visuais saibam que também estão censurados.
“Esqueçam tudo o que escrevi”
(Cardoso, Fernando Henrique)“Esqueçam tudo o que censurei”
(de Moraes, Alexandre)
Brasil, ano II após salvarmos a democracia: um jagunço bate na tua porta, confisca teu celular e pergunta “você está escondendo um VPN debaixo desses memes, não é mesmo?”
Bem-vindo à Coreia do Norte do Sul! A Berlim Oriental em versão tropical.
Criaturas pitorescas do folclore brasileiro: o papa-figo, a boitatá, o curupira e o democrata que gosta de ser censurado.
“Censura”? Mas que exagero! Foi apenas um achaque em legítima defesa.
“Estou sendo censurado. Mas é para o meu próprio bem”, pensa o isentão. (‘Pensa’ é usado em sentido amplo, aqui)
O isentão se considera um coadjuvante até nas tragédias que protagoniza.
Já o esquerdista é mais coerente: censura só existe quando o censurado é ele...
Dizem que a suspensão da Starlink afetaria as Forças Armadas. E como eles pintavam o meio-fio antes da Starlink? Ou é o cortador de grama que só funciona no wireless?
Essa passação de pano da GloboNews já pode ser enquadrada como trabalho análogo à escravidão.
E a vantagem do Paes ganhar no 1º turno do Rio é que os cariocas vão poder se preocupar com coisas mais importantes, como as eleições americanas e as para a prefeitura de SP.
Onde a Joice Hasselmann se tornou o hino em linguagem neutra da direita.
E o Boulos, a esta altura, parece que não ganha nem pra síndico... talvez nem de um prédio que ele mesmo tenha invadido.
E a Tabata Amaral segue jogando seu xadrez 0D.
O Pablo Marçal só consertava os computadores da quadrilha de roubo a bancos. E o Lula não sabia de nada do que fazia a quadrilha do Mensalão.
Técnico de futebol: — “Não devo satisfações a homem nenhum!” -> Ok.
Técnico de futebol: — “Não devo satisfações a mulher nenhuma!” -> Misoginia, violência, feminicídio, antidepressivos, aborto, pintar o cabelo de roxo.
Isso é futebol. Se você quer glamour, vai cobrir desfile de moda.
Agora só falta censurar o ranger de dentes.
Lição da semana: o Moraes pode tirar o Twitter dos brasileiros, mas nunca vai tirar os brasileiros do Twitter.
Vão-se os dentes, fica-se o ranger.
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Abaixo-Assinado Pelo Impeachment do Moraes
Até agora, mais de 1 milhão e 280 mil pessoas já assinaram!
Meu livro “Primavera Brasileira” está disponível na Amazon (em versões eBook e física), um livro de frases com a crônica do processo eleitoral (por falta de palavra melhor) que o Brasil sofreu em 2022.