Uma coisa importantíssima de se entender para quem não é do Rio, é o seguinte: Copacabana é o macrocosmo do microcosmo do Brasil.
Existe uma certa transitividade Brasil — Rio de Janeiro — Copacabana.
Copacabana, que é famosa pela trans-atividade, que são aqueles homens em situação de mulher.
E por gringos que têm o Rolex roubado na praia, que são os casos de intolerância relogiosa.
“Ah, mas culpar a vítima?” Se você vai de Rolex na praia, você foi vítima de si mesmo.
Leio que o British Museum demitiu um funcionário por ter roubado algumas peças. O que é extremamente irônico. O próprio humor britânico.
Falando em britânico, o ator Michael Caine dizia só querer dirigir seu Rolls-Royce sabendo que ninguém estava passando fome. E o MC Doca só queria ser feliz, andar tranquilamente na favela em que nasceu. Depois ainda tem gente que acredita em luta de classes.
Que existe, mas é entre o übermensch mais o lumpenproletariat, contra a rapa.
E por que o Ronnie Lessa não é só mais uma vítima da sociedade, também?
Mas como faz vítimas, essa sociedade serial killer!
O que talvez seja uma caracterização adequada.
“Não fui eu, foi a sociedade”.
“Não fui eu, fomos nós”. No plural majestático.
Eu não acho vegano um povo chato. Eu os acho até bem legais e equilibrados. Fosse eu quem acreditasse que comer carne equivale a um assassinato, eu ia sair derrubando prateleira de supermercado, jogando coquetel Molotov em churrascaria… peraí, a não ser que eles…
Vivemos em uma hepatocracia, onde só os mais fortes (de fígado) sobrevivem.
Sob a pilantropia de George Soros.
Fomos do Brasil dos políticos presos ao Brasil dos presos políticos.
Mas, sejamos razoáveis: se toda vez que o STF quiser dar uma legisladazinha, a Direita ficar dando xilique, daí o país fica ingovernável...
“Fica desproclamada a república e que se revogue todas as disposições em contrário.” Ex officio.
Graças ao STF, hoje vivemos um nível de certeza jurídica nunca dantes vista. Quando tem que elogiar, a gente elogia.
Sabemos quem vai ser preso, quem vai ser solto, o que vai ser legalizado, o que vai ser criminalizado… O Judiciário brasileiro nunca foi tão estável e previsível.
Nova pesquisa Datafolha: se as eleições fossem hoje, em quem o TSE votaria?
O voto no Brasil virou apenas um protocolo de intenções. O voto não-vinculante.
Após o ‘voto’ em 2026, a urna eletrônica vai tocar uma musiquinha e mostrar a mensagem: “O TSE agradece a sua sugestão!”
O eleitor brasileiro possui uma determinada massa e ocupa algum espaço. Tirando isso, não tem nenhuma outra repercussão junto à natureza.
O pior cego é o que foi alfabetizado pelo método Paulo Freire em braille.
“Oposição, ó posição!” Daí vai escrever ‘poesia’ modernista.
O Saci-Pererê pós-Paulo Freire parou de pregar peças pra ficar reclamando de capacitismo.
E eu fui viajar e fiquei pensando no avião: “o isentão é o cara que abre a saída de emergência ao sinal da primeira turbulência…”
O brasileiro viaja pra ver ruína física, porque se fosse pra ver ruína moral, ele ficava em casa.
Está chegando a fatura do ‘tirar o Bolsonaro a qualquer custo’…
E eu não dúvido que o Bozo seja capaz de mandar essa ao passar pela alfândega:
Fiscal — “E aí Bolsonaro, tudo jóia?”
JB — “Não, metade é cocaína. Hehe, brincadeira sadia!”
Meu livro “Primavera Brasileira” está disponível na Amazon, um livro de frases com a crônica do processo eleitoral (por falta de palavra melhor) que o Brasil sofreu em 2022 — leia gratuitamente no Kindle Unlimited ou adquira a versão física.
Se você lê 1984 e vê o autoritarismo em nome do ‘bem comum’. Lê Admirável Mundo Novo e vê o totalitarismo em nome do ‘progresso’. Lê Fahrenheit 451 e vê a tirania em nome do ‘politicamente correto’. Quando acontece na vida real, não pode apoiar a censura em nome da ‘democracia’.