Não deixe de conferir as frases da semana na Gazeta do Povo!
O Brasil foi descoberto num outono.
Por óbvio.
Quando os portugueses trouxeram o Brasil para o Brasil.
“Comemorar a descoberta do quê, se os índios já estavam aqui?” Tinha índio, mas não tinha a roda. Vamos comemorar o dia em que os índios descobriram a roda.
Porque colonizar é reinventar a roda.
Eu sou descendente daquele índio que voltava pra taba contando vantagem: “enganei outro português burro hoje, levei todos os espelhinhos dele!”
E tem os índios das Minas Gerais, que já comiam pão-de-queijo. E falavam ‘trem’.
Algo que brasileiros e portugueses têm em comum é que culpam uns aos outros pelo Brasil.
“Ah, mas se o Brasil fosse colonizado por França ou Holanda, seria potência!” É, porque o Suriname e a Guiana…
Mas, Portugal é nossa terra-avó.
E Araribóia, o Aquiles brasileiro, atravessou a Baía de Guanabara a nado, só pra ir bater em francês.
Temos o Santos Dumont, que inventou mais o avião do que os Irmãos Wright.
Até que chegou o MSD — o Movimento dos Sem Democracia, que vive de invadir a democracia alheia.
E cometeu um brasilicídio triplamente qualificado.
No Brasil, o inconcebível já virou jurisprudência.
Onde ficção e realidade são gêmeas siamesas.
A democracia brasileira está doente. E o STF é o SUS.
A Constituição deveria processar o STF for danos Moraes.
Porém ela seria julgada sem mérito.
Mas, ainda bem que vieram os portugueses a esta terra, para que tenhamos hoje o Museu da Democracia.
No Museu da Democracia, encontram-se artefatos de grande raridade:
as decisões secretas do Moraes;
a carta do Bessias;
os pedalinhos de Atibaia; e
o código-fonte da urna eletrônica.
O código-fonte ficará exposto dentro duma caixa-preta. Mas, pode confiar que está lá.
Ao centro da exposição permanente ‘Democracia Brasileira: A Epopéia da Prosopopéia’.
La pièce de résistance.
Os Lulíadas, um poema épico:
“As togas e os ladrões descondenados / Que da Suprema laia Lulitana,
Por males nunca dantes avistados / Voltaram além da cena da carraspana,
Entre recibos e desculpas esfarrapados / Mais do que corrompida a miséria humana,
E entre urnas tortas golpearam / A Democracinha, que tanto sofismaram”
A trajetória do Lula até lembra a trama do Conde de Montecristo. Só que no caso dele seria o Conde de Montelúcifer.
Shakespeare já previa a vinda de Alexandre de Moraes:
“Como assim, seu Ovo? Filhote da perfídia!”
Macbeth, Ato IV, Cena II
E também a de Lula:
“O vício da bebida é sua maior virtude, pois se embebeda como um porco e no sono não causa nenhum dano, a não ser à roupa da cama.”
Tudo Está Bem Quando Termina Bem, Ato IV, Cena III
Em latim, nunc é agora. Dissonância cognitiva instantânea.
Estou escrevendo um livro de ficção científica onde, num futuro distante, vivemos uma distopia pós-apocalíptica em que as coisas continuam exatamente como estão.
Dica macho-alfa da semana: em jantares de negócios seja transparente, mas asserte sua dominância. Sempre mastigue com a boca aberta.
O brasileiro, a quem Deus criou só no 8º dia.
Quando já não podia mais evitar o assunto.
Meu livro “Primavera Brasileira” está disponível na Amazon (em versões eBook e física), um livro de frases com a crônica do processo eleitoral (por falta de palavra melhor) que o Brasil sofreu em 2022.