O Assalto a um Hospital Católico pela Máfia da Lacração
"Mas que belo hospital católico você tem aqui; seria uma pena se alguém o transformasse em açougue abortista..."
“O poder não corrompe. O medo corrompe... talvez o medo da perda de poder.”
John Steinbeck, 'The Short Reign of Pippin IV'
Houve um tempo em que a guerra cultural era mais simples e inocente, um tempo em que só precisávamos pagar um pedágio ideológico simbólico para a máfia da lacração. Tudo o que tínhamos que fazer era aceitar casais LGBT nos filmes infantis da Disney e os rostos de ativistas trans em latas de cerveja. Talvez olhemos para esses tempos com a sensação de que éramos felizes e não sabíamos.
Mas os tempos estão mudando novamente, e parece que estamos entrando em uma nova e mais violenta fase da guerra cultural, onde finalmente somos obrigados a pagar ‘arrego’ para evitar a retaliação da máfia da lacração. Se não pagarmos, eles agora ameaçam destruir nossos negócios e instituições e banir da sociedade qualquer um que pense diferente. Isso não é um cenário hipotético; já é a realidade em que vivemos.
Um exemplo perturbador dessa nova realidade é a possível aquisição hostil de um Hospital Católico na Austrália, o Calvary Public Hospital, operado pela Little Company of Mary (‘Pequena Companhia de Maria’, em tradução livre, uma ordem de freiras católicas). O governo do ‘Australian Capital Territory’ (ACT, a versão australiana do Distrito Federal) adquirirá compulsoriamente este hospital, uma decisão tomada após uma investigação sobre procedimentos de aborto descrever o hospital como "problemático devido a uma ética religiosa predominante."
O Arcebispo de Canberra-Goulburn, Christopher Prowse, expressou seu choque e decepção, afirmando que a decisão foi tomada "sem aviso ou discussão". Esta ação deixou muitos, incluindo os funcionários do hospital, em um estado de preocupação e incerteza. No entanto, o governo justificou sua decisão abrupta sob o pretexto de atender "às necessidades em de uma comunidade em evolução".
A Arte da Coerção
Vamos pausar por um momento e considerar o que essa ação significa. É um claro exemplo da máfia da lacração usando o poder do Leviatã governamental para obrigar as instituições a se adequar a sua ideologia extremista. É um exemplo flagrante da escalada insidiosa da guerra cultural; uma bola de neve que rapidamente está se transformando em uma avalanche. Um vislumbre do futuro distópico que nos espera quando a máfia da lacração assumir os rumos do governo sem limites, tratando as instituições como seus parques de diversões pessoais.
O principal problema aqui não é simplesmente a transferência de um estabelecimento religioso para o controle do governo — o que já é problemático por si só. O principal problema reside na aparente motivação por trás dessa aquisição, o desrespeito flagrante à liberdade religiosa e as implicações preocupantes de um governo cedendo às demandas de uma minoria mafiosa. É um lembrete contundente do que acontece quando os governos são cooptados pela lacração: eles deixam de ser protetores da liberdade e se tornam rolos compressores impondo uma única visão de mundo.
O governo da capital australiana convenientemente ignorou essas preocupações. O ministro-chefe da ACT, Andrew Barr (um fanático anti-religioso histriônico e o primeiro ministro-chefe abertamente LGBT da Austrália), disse que eles negociaram com o hospital por "muitos meses". No entanto, o CEO do hospital, Martin Bowles, afirmou que nem ele, nem sua equipe, foram consultados sobre a decisão. Essa discrepância levanta uma questão perturbadora: O que exatamente constitui ‘negociação’ aos olhos da máfia da lacração?
O que exatamente constitui ‘negociação’ aos olhos da máfia da lacração?
Por fora, essa aquisição pode parecer um mero procedimento burocrático, uma decisão governamental visando atender ao interesse do público. Mas o que ela realmente é, é uma vitrine assustadora do novo modus operandi da máfia da lacração. Eles não estão mais contentes em apenas empurrar goela abaixo sua agenda na esfera social; eles agora estão sedentos por reconfigurar toda e qualquer instituição que não se alinhe com sua visão distorcida de mundo.
Onde Há Luz, a Lacração Lançará Sua Sombra
“A censura é a ferramenta daqueles que precisam esconder a realidade de si mesmos e dos outros. Seu medo é apenas a sua incapacidade de enfrentar o que é real, e eu não posso apontar minha raiva contra eles. Só sinto essa tristeza assustadora. Em algum lugar, em sua criação, eles foram protegidos contra os fatos fundamentais de nossa existência. Eles foram apenas ensinados a olhar em uma única direção, quando muitas ouras direções existem.”
Charles Bukowski
O inquérito sobre práticas abortivas do governo da capital australiana considerou o hospital problemático devido à sua ética religiosa, principalmente porque o hospital não realiza abortos eletivos. Isso é um desrespeito flagrante ao fato de que uma instituição católica tem o direito de defender seus valores religiosos, incluindo a manutenção da vida em todos os seus estágios. A audácia de rotular isso como 'problemático' é nada menos que intimidação ideológica e intolerância religiosa.
O relatório instou os hospitais religiosos a realizar todo e qualquer procedimento abortivo "em conformidade com os direitos humanos", afirmando que "após a legalizalçao do aborto [na Austrália], a reação punitiva da sociedade pode ter terminado por parte do Estado, mas ainda prosperam nas mãos da Igreja", concluindo que "o atendimento médico limitado pela ética católica do hospital Calvary tem implicações para a saúde reprodutiva além da realização de abortos.”
A oposição do hospital à introdução da eutanásia na capital australiana, o colocou ainda mais em rota de colisão com o governo. É como se recusar a participar de atos que contradizem fundamentalmente suas crenças religiosas fosse uma espécie de vício moral. Pelo contrário, é um testemunho de seu compromisso com seus valores.
Recusar-se a participar de atos que contradizem fundamentalmente suas crenças religiosas não é uma falha moral, mas um testemunho do seu compromisso com seus valores
A verdadeira falha moral aqui é a incapacidade do governo de respeitar a diversidade ideológica, de entender que a turma da lacração não é a norma e que diferentes crenças e valores ainda prosperam na sociedade. Quando os governos começam a decidir quais crenças são aceitáveis e quais não são, entramos em um buraco negro rumo a uma realidade distópica onde a liberdade se torna uma farsa.
Isso não é um alerta apenas para os católicos ou outras comunidades religiosas, mas, de fato, para qualquer pessoa que valorize sua liberdade de pensar e viver como escolher. Hoje, é um hospital católico; amanhã, pode ser qualquer instituição que não se adeque à narrativa progressista.
Independente de ser conservador ou liberal, direita ou esquerda, temos que prezar pela defesa do princípio fundamental da liberdade. A liberdade de acreditar, de pensar, de agir, de viver de acordo com os próprios valores, desde que não infrinjam os direitos dos outros. Quando corrompemos este princípio, corrompemos a própria ideia de uma sociedade livre.
Devemos Nos Recusar a Ser Extorquidos pela Turma da Lacração, de Uma Vez por Todas
"O verdadeiro teste de civilização não é o censo, nem o tamanho das cidades, nem as safras - não, mas o tipo de homem que o país produz."
Ralph Waldo Emerson
E assim, nos encontramos em uma encruzilhada, onde precisamos decidir que tipo de sociedade queremos ser. Seremos uma sociedade que valoriza a diversidade ideológica, que respeita o direito das instituições de manter seus valores, ou nos tornaremos uma sociedade que destrói tudo que não se conforma com a narrativa predominante?
É hora de escolher. É hora de resistir à extorsão ideológica da máfia progressista, de defender o direito de pensar de maneira diferente. Porque se não o fizermos, corremos o risco de acordar um dia em um mundo onde pensar é um crime e a conformidade, a única lei.
Não vamos permitir que a máfia da lacração desconstrua as realidades da diversidade, liberdade e direitos individuais. Porque o custo de perder isso é um preço alto demais para qualquer sociedade pagar. Precisamos resistir a essa pressão tangível e sufocante para se conformar ao progressivismo, ou enfrentar a ameaça de ir para a fogueira, metaforicamente ou não.
Os ensaios para o fascismo progressista estão em fluxo
A ironia é palpável. As mesmas vozes que antes defendiam a diversidade e a tolerância agora estão obrigando uma instituição religiosa a renunciar aos seus valores, tudo em nome de um conceito ilusório de progresso.
Pode ser longe, na Austrália, e pode ser um único caso, mas isso estabelece um precedente perigoso para futuras ações governamentais lá e em outros lugares. Não se surpreenda se você acordar um dia e descobrir que sua instituição, construída pelo suor inspirado por suas crenças, já não é mais sua. Porque isso já aconteceu. Agora é jurisprudência. E, como vimos com Roe v. Wade (a decisão da Suprema Corte americana que ‘legalizou’ o aborto nos EUA—agora cassada), será levado ao extremo e causará danos irreparáveis ao redor do mundo se não agirmos rapidamente.
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