A esperança renasce: pai lulista ensina ao filho que “o crime não compensa”. Na sequência, ele também ensina o significado das conjunções “porém” e “entretanto”, e da expressão “veja bem”.
Exclusivo: Maníaco do Parque é descondenado pelo STF. Os magistrados do Pretório Excelso entenderam que o Fórum da Barra Funda não era competente para julgar os casos. Como seus crimes já prescreveram, o Maníaco do Parque foi posto em liberdade e suas vítima retornadas, sãs e salvas, às respectivas famílias.
Estarrecedor: Isentão entrega as chaves de sua residência de livre e espontânea vontade a ladrão que retornava à cena do crime. O ladrão estava desarmado, não tinha um plano para o assalto e contava com comparsas desconhecidos. Ao ser indagado do porque de suas ações, o homem respondeu: “sou um democrata!”
Estigmatizados por setores bolsonaristas, beneficiários do Bolsa Família no Nordeste lembram que apenas agiram racionalmente, aplicando uma estratégia dominante de Nash ao votar em Lula. E revelam: nem eles entendem o que leva alguém a votar em um corrupto do quilate de Lula, sem levar nada em troca… Eles prometeram rezar muito ao Padim Ciço para iluminar os caminhos dessas pessoas. Porque, não é possível.
Melhores esforços: eleitores de Lula assinam Termo de Ajuste de Conduta, prometendo não votar em corruptos condenados ou defensores da censura até 2026. Eles ressaltaram que o termo é não-vinculante e sujeito a eventuais tecnicalidades quanto ao foro.
Compromisso com a diversidade: o ex-presidiário, e presidente eleito, Lula reconheceu as graves falhas na questão da diversidade tanto no Mensalão quanto no Petrolão, que beneficiaram majoritariamente homens brancos. Ele se comprometeu a incluir nos esquemas de corrupção de seu novo governo mais mulheres e outras minorias.
Homem brasileiro vota pela 18ª vez no PT e quer entrar para o Livro Guinness dos recordes como o recordista mundial em levar manta de político safado. “Sou uma máquina de ser roubado”, orgulha-se o Bentinho contemporâneo.
Decepção: após maturar a idéia por meses a fio, se debater em lancinantes questionamentos filosóficos e emergir vitorioso de uma profunda crise existencial, eleitor descobre que virar a casaca do PSDB para o PT não quer dizer lá muita coisa…
A Associação Brasileira dos Adolescentes Geriátricos de DCE divulga sua nova definição para a palavra “revolucionário”: votar em um velho corrupto que vai dar os ministérios todos aos coronéis de sempre, e talvez jogar uma migalha ou outra pra te manter no cabresto. Ao som de Gilberto Gil, claro.
Revolucionários de DCE e a esquerda festiva agradecem aos grandes bancos, grande mídia, partidos do Centrão, governos estrangeiros, institutos de pesquisa, ao juiz indicado pelo Temer e às velhas raposas da política pelo apoio à sua luta para eleger Lula e derrubar o sistema.
STF dá 24 horas para que 49,1% dos brasileiros expliquem voto em Bolsonaro. “Ato anti-democrático”, diz a decisão de Moraes.
Simone Tebet lança sua autobiografia hoje, em Três Lagoas-MS. O volume de 2 páginas lista ter sido aprovada “com louvor” no teste do pezinho como o maior feito da parlamentar e futura ministra.
Após passar mais 4 anos sem ler um livro sequer, eleitores do PT postam fotos com o manual de instruções da geladeira para posar de intelectuais nas redes sociais. Simone Tebet posta O Pequeno Príncipe, o que é ainda pior.
Léo Pinheiro foi visto aterrisando em Manágua, na Nicarágua, esta manhã. O empreiteiro acredita que o país precise de um novo metrô e vê espaço para duas novas refinarias e “3 ou 4 aeroportos”. Após ler a notícia, o chefe da tesouraria do BNDES teve que ser contido para não pular do prédio.
O presidiário eleito Lula diz não temer os rumores de que Bolsonaro irá declarar Estado de Sítio. O decano da corruptocracia brasileira lembra que “o sítio não é nem dele, o sítio é do meu cumpanheiro Zé Carlos Bumlai”.
Em editorial, Folha de S. Paulo revela expectativa de aumento suntuoso de verbas de publicidade estatal do novo governo. O jornal ainda afima que espera poder reestabelecer os padrões de integridade jornalística “quando as contas estiverem fechando”. Rede Globo rebate: “não podemos garantir nada”.
Homem que sofreu devastador acidente de carro, passou 4 anos se reabilitando ao custo de muitas cirúrgias, fisioterapia e remédios para enfim voltar a andar, ainda com muita dificuldade; resolve pegar um martelo e destruir ambos os joelhos.
Após muito estudo, Isentão crê que a Lava Jato foi uma teoria da conspiração orquestrada pela CIA através de Moro, para prender Lula por tirar os pobres da miséria e eleger Bolsonaro. Ato contínuo, levanta sérias suspeitas de que a facada em Bolsonaro teria sido fake.
Eleitor lulista faz análise crítica da Lava Jato e conclui não existirem provas. Ato contínuo, vai ao Twitter pedir a prisão de Bolsonaro por conta do “orçamento secreto” que acaba de receber no zap.
Alexandre de Moraes, o Rumpelstiltskin brasileiro, determinou que seu cozinheiro particular prepare o mais saboroso guisado de coelho do mundo. Caso o cozinheiro não cumpra a determinação, terá sua prisão em flagrante decretada.
Mãe Dinah urgente: sensitiva prevê que em 2023 os isentões que votaram em Lula porque “o Bolsonaro estava com o Valdemar da Costa Neto” vão se lembrar que o Lula é pior que o Valdemar da Costa Neto.
E a tragédia do Fausto brasileiro que vai descobrir que não se vende a alma só por uma eleiçãozinha, mas para o resto da vida? Resta o consolo da generosidade de Goethe que previu a possibilidade de redenção ao seu par alemão.
Falando nisso, Günther Grass acaba de ligar (do além) para Alexandre de Moraes e alertá-lo quanto a se apresentar como reseva moral da nação, quando se é um homúnculo imoral e mentiroso.
Este artigo é parte do meu novo livro “Primavera Brasileira”, que está disponível na Amazon (em versões eBook e física). Todo sábado vou postar um novo trecho, mas você pode adquirir o livro clicando abaixo:
Se você lê 1984 e vê o autoritarismo em nome do ‘bem comum’. Lê Admirável Mundo Novo e vê o totalitarismo em nome do ‘progresso’. Lê Fahrenheit 451 e vê a tirania em nome do ‘politicamente correto’. Quando acontece na vida real, não pode apoiar a censura em nome da ‘democracia’.